Capelli, que é formado em jornalismo e já ocupou cargos públicos, foi nomeado interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal em janeiro de 2023, após ataques a locais como o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante sua gestão, Capelli foi responsável por exonerar e afastar oficiais da Polícia Militar e da Secretaria Distrital de Segurança Pública, além de acompanhar as investigações sobre os ataques.
Com a saída de Capelli, o ministro aposentado do STF, Ricardo Lewandowski, será empossado no cargo, marcando a troca de todo o primeiro escalão da pasta. Capelli aproveitou para agradecer ao ministro Flávio Dino e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela oportunidade e confiança, desejando sucesso ao seu sucessor.
Sobre o seu futuro, há especulações de que seu nome seja cogitado para chefiar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Nas redes sociais, muitos internautas defenderam a possibilidade, destacando a necessidade de um civil competente no comando da agência. A Abin tem sido alvo de investigações da Polícia Federal, que apura supostas atividades ilegais de monitoramento de autoridades públicas, jornalistas e políticos.
Ao comentar a publicação de Capelli, internautas expressaram apoio à sua possível indicação para liderar a Abin, evidenciando o reconhecimento pelo seu trabalho à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A saída de Ricardo Capelli marca o fim de uma gestão marcada por intervenções e desafios no âmbito da segurança pública, deixando em aberto o seu próximo capítulo profissional à frente de um possível novo desafio na Abin.