POLÍTICA – Reunião a portas fechadas discute fuga de presos em presídios federais de segurança máxima; Ministério da Justiça apresenta medidas de segurança.

Na manhã desta terça-feira (27), membros da Comissão de Segurança Pública do Senado se reuniram a portas fechadas com o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, para discutir a situação dos presídios federais de segurança máxima em funcionamento no Brasil. A reunião foi solicitada pelo senador Sergio Moro (União-PR), após a fuga de dois detentos da unidade federal de Mossoró, no último dia 14.

A audiência visava debater a capacidade dos presídios federais em isolar lideranças de organizações criminosas e presos de alta periculosidade, uma vez que a fuga registrada em Mossoró foi a primeira desde a criação do sistema em 2006. Moro justificou a necessidade da presença de representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública no Senado, alegando que a fuga gerou questionamentos sobre a eficácia dos instrumentos de repressão ao crime organizado.

Durante a reunião, que teve acesso restrito a parlamentares e alguns assessores, foram levantadas questões sobre possíveis falhas estruturais na unidade potiguar e nos equipamentos de segurança. Moro ressaltou a importância de investigar por que as câmeras de segurança falharam e não foram remediadas, enfatizando a necessidade de garantir a segurança nas penitenciárias federais.

O secretário André Garcia detalhou as medidas de reforço da segurança anunciadas após a fuga e reforçou o compromisso do governo federal em enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para reestruturar a carreira dos policiais penitenciários federais. A audiência contou com a presença de diversos senadores, como Alessandro Vieira, Carlos Viana, Flávio Bolsonaro, Damares Alves, entre outros, que questionaram o secretário sobre as ações tomadas para solucionar o ocorrido em Mossoró.

Diante da preocupação gerada pela fuga dos detentos, as autoridades presentes na audiência reiteraram a importância de garantir a segurança nos presídios federais e de buscar soluções eficazes para evitar novas fugas e reforçar o combate ao crime organizado.

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