O Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia será um ambiente voltado ao fomento do ensino, à realização de pesquisas avançadas e à promoção da inovação no campo aeroespacial. A área da base aérea cedida pela União será gerida pelo Senai Cimatec e terá quatro vertentes de atuação: Espaço, Defesa, Mobilidade Aérea Avançada e Aeronáutica Comercial. Além disso, serão implementadas áreas de estudo como sistemas avançados de voo e de controle de tráfego aéreo, sistemas de engenharia aeroespacial, novas tecnologias de energia e propulsão e cibersegurança aeroespacial.
O presidente afirmou que a instalação desse parque tecnológico é um acontecimento significativo e ressaltou a importância de investimentos em educação para o crescimento do país. Ele também destacou as oportunidades para o Brasil no contexto global, com a possibilidade de produzir e vender hidrogênio no mercado internacional, tornando-se um líder na produção de energia renovável.
Além disso, o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia despertou o interesse do setor privado, com a assinatura de memorandos de parcerias com empresas especializadas na produção de equipamentos aeroespaciais. A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, enfatizou o desenvolvimento de veículos não tripulados e de um satélite de observação de alta resolução para monitoramento e vigilância de florestas e rios.
Essa iniciativa representará a nova industrialização do país, beneficiando a inteligência brasileira, a produção científica de universidades, institutos públicos de pesquisa e setor produtivo. A parceria entre os governos federal e da Bahia prevê R$ 650 milhões em investimentos para construção e um valor equivalente em equipamentos e laboratórios, com a expectativa de funcionamento a partir do primeiro semestre de 2025.