POLÍTICA – Presidente Lula assina parceria para criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia visando crescimento na indústria aeroespacial brasileira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um acordo de parceria com o estado da Bahia e com o Senai Cimatec visando a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, representando o ingresso do Brasil no mercado aeroespacial, que movimentou, em 2023, US$ 807,7 bilhões. Durante a cerimônia de assinatura do acordo, Lula afirmou que fará uma série de viagens pelo país para destacar os bons acontecimentos, como a instalação desse parque em uma área da Base Aérea de Salvador.

O Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia será um ambiente voltado ao fomento do ensino, à realização de pesquisas avançadas e à promoção da inovação no campo aeroespacial. A área da base aérea cedida pela União será gerida pelo Senai Cimatec e terá quatro vertentes de atuação: Espaço, Defesa, Mobilidade Aérea Avançada e Aeronáutica Comercial. Além disso, serão implementadas áreas de estudo como sistemas avançados de voo e de controle de tráfego aéreo, sistemas de engenharia aeroespacial, novas tecnologias de energia e propulsão e cibersegurança aeroespacial.

O presidente afirmou que a instalação desse parque tecnológico é um acontecimento significativo e ressaltou a importância de investimentos em educação para o crescimento do país. Ele também destacou as oportunidades para o Brasil no contexto global, com a possibilidade de produzir e vender hidrogênio no mercado internacional, tornando-se um líder na produção de energia renovável.

Além disso, o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia despertou o interesse do setor privado, com a assinatura de memorandos de parcerias com empresas especializadas na produção de equipamentos aeroespaciais. A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, enfatizou o desenvolvimento de veículos não tripulados e de um satélite de observação de alta resolução para monitoramento e vigilância de florestas e rios.

Essa iniciativa representará a nova industrialização do país, beneficiando a inteligência brasileira, a produção científica de universidades, institutos públicos de pesquisa e setor produtivo. A parceria entre os governos federal e da Bahia prevê R$ 650 milhões em investimentos para construção e um valor equivalente em equipamentos e laboratórios, com a expectativa de funcionamento a partir do primeiro semestre de 2025.

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