Durante a reunião, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, anunciou que o governo disponibilizará cerca de R$ 56 milhões de vários programas sociais para as famílias afetadas pelo desastre natural. Cada família de pequeno agricultor afetada receberá um fomento rural de apoio de R$ 4,6 mil, que não precisará ser reembolsado ao governo federal.
O governo federal também anunciou que pagará R$ 400 às prefeituras gaúchas por pessoa desabrigada, a partir de segunda-feira (11). Esse valor será dobrado para R$ 800 caso a situação de emergência se prolongue. Estima-se que existam cerca de 5 mil desabrigados na região. O objetivo desse repasse é que os municípios possam cuidar das despesas geradas com o abrigamento das pessoas, como alimentação e material de higiene.
Uma comitiva liderada pelo presidente Alckmin está planejando uma viagem ao Rio Grande do Sul para visitar as regiões mais afetadas pelas chuvas. A comitiva também contará com os ministros da Defesa, da Saúde, da Integração e do Desenvolvimento Regional, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da Secretaria de Comunicação da Presidência, do Desenvolvimento e Assistência Social, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, além de representantes de outros ministérios e órgãos federais. Juntos, eles vão se encontrar com o governador do estado e autoridades locais, visitando os municípios de Lajeado, Roca Salles e Muçum.
Até o momento, o estado contabiliza 41 mortes e 46 pessoas desaparecidas, segundo a Defesa Civil. São 88 municípios em estado de calamidade pública, com 150.341 pessoas afetadas. Há 3.193 desabrigados e 8.282 desalojados. O governo federal está avaliando os valores já investidos e que serão disponibilizados para apoiar a população e as prefeituras afetadas.
Essa situação no Rio Grande do Sul evidencia a importância de uma forte atuação do governo federal para dar suporte aos estados afetados por desastres naturais. Com a disponibilização de recursos financeiros e a visita da comitiva, espera-se que o socorro às famílias e municípios impactados seja eficiente e rápido. A situação de emergência exige uma ação conjunta entre os diferentes níveis de governo e a sociedade, agindo de forma coordenada para minimizar os danos causados pela tragédia.
