Ambos os chefes de Estado concordaram que os países sul-americanos devem unir esforços no combate ao crime organizado, reconhecendo que o fortalecimento da integração regional é fundamental para enfrentar o problema. Além disso, salientaram que a coordenação entre países consumidores de drogas é essencial para combater o narcotráfico de maneira eficaz. Lula também destacou o papel do Brasil, ocupando atualmente a Secretaria Geral da Ameripol, uma organização regional que reúne trinta países e visa à cooperação e ao intercâmbio de informações policiais. Entre as atribuições dessa secretaria estão ações de coordenação geral.
A situação no Equador tem sido marcada por uma crescente explosão de violência, culminando no assassinato do promotor César Suárez, que investigava uma organização criminosa transnacional atuando na província de Guayas. Além disso, o país testemunhou o assassinato do candidato à presidência, Fernando Villavicencio, e a invasão de uma emissora de TV por homens armados, assim como uma revolta em presídios com reféns e fuga de dezenas de presidiários.
Desta forma, a oferta de ajuda por parte do Brasil mostra a preocupação do país em auxiliar o Equador na luta contra o crime organizado e na busca pela estabilidade e segurança interna. A cooperação entre os países sul-americanos e a disposição de oferecer auxílio em áreas estratégicas como inteligência e segurança demonstram o compromisso do presidente Lula em contribuir para a paz e segurança na região.