O ministro Alexandre Padilha é apontado como principal alvo das queixas de Lira devido a acordos políticos que teriam sido descumpridos. Em um discurso durante a abertura do ano legislativo, Lira enfatizou que não permitirá inatividade em razão das eleições municipais e possíveis disputas políticas entre os poderes. Ele também cobrou que o governo federal cumpra os acordos firmados com os deputados federais em contrapartida à aprovação de pautas consideradas prioritárias. Este discurso foi interpretado como uma crítica à relação política com o Poder Executivo.
Apesar disso, Padilha demonstrou otimismo após a conversa entre Lula e Lira, afirmando que teremos um ambiente positivo tanto no Senado quanto na Câmara. Ele ressaltou que a pauta prioritária do governo no Congresso inclui a regulamentação da reforma tributária, o equilíbrio das contas públicas, a ampliação do crédito para micro e pequenas empresas, investimento em logística, transição ecológica e mudanças no Novo Ensino Médio.
O ministro evitou comentar sobre sua relação com Lira e reafirmou o papel de diálogo institucional que os poderes devem ter. Ele anunciou que o presidente Lula se reunirá com todos os líderes da base de governo após retornar de uma viagem internacional ao Egito e Etiópia, onde buscará estreitar laços com o continente africano.
Portanto, a reunião entre o presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira, parece ter resultado em um clima mais positivo, com expectativas de que as tensões políticas possam ser amenizadas e a agenda de interesse do governo avance no Congresso.