Durante sua participação na Cúpula do Brics, em Joanesburgo, Lula defendeu a entrada de Brasil, África do Sul e Índia no Conselho de Segurança da ONU, ao lado da China e da Rússia. Ele destacou a importância de convencer os dois países a apoiarem essa proposta.
Lula também ressaltou a necessidade de ampliar o bloco Brics, permitindo a entrada de novos países. O presidente argumentou que é preciso estabelecer critérios claros e garantir o comprometimento dos países que desejam entrar para evitar dificuldades na comunicação e na tomada de decisões. Ele expressou o desejo de que a cúpula atual resulte em avanços nesse sentido.
Outra proposta defendida por Lula é a criação de um banco alternativo ao Fundo Monetário Internacional (FMI). O objetivo seria estabelecer um banco mais robusto que o FMI, porém com critérios de empréstimo diferentes, que não sufocassem as finanças dos países. Lula acredita que esse banco ajudaria os países a investirem em seu desenvolvimento sem criar dificuldades financeiras no futuro.
As propostas apresentadas por Lula refletem sua visão de um Brasil mais influente no cenário global. Ele defende que a entrada dos países do Brics no Conselho de Segurança da ONU seria uma forma de aumentar a representatividade dos países emergentes e fortalecer sua influência nas decisões internacionais.
Lula demonstrou otimismo em relação à participação do Brasil no Brics e enfatizou a importância de o país se tornar mais forte. Ele acredita que, por meio do bloco, o Brasil poderá consolidar sua posição como uma potência global, contribuindo para questões políticas, econômicas e sociais em nível internacional.
A Cúpula do Brics foi uma oportunidade para Lula expor suas propostas e encontrar apoio para suas iniciativas no âmbito global. As discussões e negociações entre os países membros continuarão, e os resultados dessas deliberações poderão ter um impacto significativo na política internacional nos próximos anos.
