O presidente destacou que não se trata de uma guerra, mas sim de um genocídio que já custou a vida de quase 2 mil crianças inocentes. Ele questionou como alguém poderia estar disposto a travar uma guerra, sabendo que o resultado seria a morte de crianças inocentes. Lula demonstrou sua angústia ao falar sobre o assunto e falou sobre seu compromisso em buscar uma solução para a situação.
Lula revelou que teria uma ligação marcada com o emir do Catar, Tamin bin al Thani, para tratar da questão do resgate de brasileiros retidos na Faixa de Gaza, localizada perto da fronteira com o Egito. Cerca de 30 brasileiros estão aguardando resgate, mas há um impasse entre as autoridades sobre a abertura da fronteira egípcia.
O presidente informou também que tem mantido contato com líderes de vários países, incluindo Israel, Autoridade Palestina, Egito, Irã, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes, na esperança de mediar uma solução para o conflito. Lula ressaltou a gravidade da situação, afirmando que não se trata de discutir quem está certo ou errado, mas sim de buscar uma solução que permita a libertação de reféns e a criação de um corredor humanitário para ajudar os civis palestinos em Gaza.
Em 7 de outubro, o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa a Israel, resultando em mortes e sequestros. Israel respondeu com bombardeios às infraestruturas do Hamas em Gaza, além de bloquear o território, cortando o fornecimento de água, combustível e energia elétrica.
Os ataques já causaram milhares de mortos, feridos e desabrigados em ambos os territórios. Estima-se que cerca de 1,4 milhão de pessoas tenham sido deslocadas de suas casas em Gaza.
É evidente que a situação no Oriente Médio é extremamente grave e demanda ação imediata. O Brasil está empenhado em buscar uma solução pacífica e humanitária para o conflito, visando proteger vidas e garantir o respeito aos direitos humanos dos envolvidos. É necessário que a comunidade internacional se una em prol de medidas efetivas que possam contribuir para a estabilização da região e o fim do sofrimento da população.
