Durante esse período, um comando operacional conjunto foi ativado e as atribuições de cada integrante da operação foram determinadas. Além das ações da Marinha, Aeronáutica e Exército, as diretrizes também especificam as responsabilidades do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do secretário-geral e do consultor jurídico do Ministério da Defesa.
As determinações abrangem desde o fornecimento de recursos operacionais e logísticos até a comunicação dos custos das ações realizadas e o suporte jurídico durante a operação.
Essa atividade faz parte das medidas de assistência emergencial que foram iniciadas em janeiro de 2023, a partir da crise humanitária identificada no início do atual governo. Adicionalmente, o governo federal anunciou um investimento de R$1,2 bilhão em medidas estruturantes no território indígena.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que os esforços empregados no último ano foram insuficientes para reverter a situação de crise entre os Yanomami. Ele afirmou que será necessário um empenho maior para enfrentar os crimes na Amazônia.
Durante o anúncio, medidas como a implantação de uma Casa de Governo para manter a presença permanente de autoridades para acompanhar as políticas públicas na região foram divulgadas. Também foi anunciada a construção de mais uma Casa de Saúde Indígena (CASAI) e a continuidade das ações de assistência por meio de um novo contrato.
Essa autorização para o apoio das Forças Armadas na entrega de alimentos demonstra o compromisso do governo em enfrentar a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami e garantir o bem-estar da população indígena. A atuação conjunta das Forças Armadas e a implementação de medidas estruturantes sinalizam um esforço contínuo para proteger e apoiar as comunidades indígenas na região da Amazônia.