O juiz esclareceu que a delimitação do trajeto da manifestação foi feita para garantir a segurança dos munícipes e a realização de outros eventos já designados para o mesmo local. A decisão judicial foi motivada pelo fato de que outras atividades ocorreriam em horários aproximados, como Natal de Todos Nós, Maceió com Respeito, a Marcha da Maconha, além da 21ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+. Todos esses eventos estavam previstos para trechos comuns na orla marítima da capital. Concluindo a decisão, o magistrado destacou que qualquer necessidade de uso de força policial para adequação do evento à autorização municipal deveria ser exercida à luz da proporcionalidade, resguardando a incolumidade dos manifestantes e demais transeuntes.
A Secretaria Municipal de Segurança Cidadã de Maceió também se pronunciou sobre o ocorrido, informando que a decisão judicial foi tomada para garantir a continuidade dos festejos natalinos e outros eventos na orla. A prioridade foi considerar o público vulnerável, como crianças, idosos e pessoas com deficiência. Após a prisão, Nildo Correia foi conduzido à Central de Flagrantes, mas foi liberado após afirmar que a parada seguirá pelo trajeto determinado pela prefeitura e validado judicialmente.
Posteriormente, Nildo Correia usou as redes sociais para informar que a volta da concentração da Parada do Orgulho LGBT foi conseguida no Tribunal de Justiça de Alagoas. A organização do evento agradeceu o apoio e anunciou a volta de todos os trios para o local determinado.