Ao todo, foram expedidos seis mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão, para serem cumpridos em Maceió e Recife. Até o momento, cinco dos seis mandados de prisão estão sendo cumpridos na capital alagoana. Um dos alvos da operação está em um apartamento localizado na Ponta Verde. Os nomes dos investigados não foram divulgados para não prejudicar as investigações.
De acordo com o MPAL, todas as pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema terão contas, bens e imóveis bloqueados. Os presos serão encaminhados para a sede da Escola Fazendária, onde serão ouvidos em audiência de custódia. Todo o material apreendido será levado para a delegacia de polícia do Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf).
As investigações apontam que fraudes foram cometidas com a criação de pessoas fictícias e contratos forjados, causando prejuízos aos cofres públicos. A Secretaria do Estado da Fazenda (Sefaz) será responsável por apurar o prejuízo inicialmente.
A operação “Parasita” é mais um passo importante na luta contra a sonegação fiscal e a corrupção, contribuindo para garantir a justiça e a transparência nas relações entre empresas e o poder público. A atuação do Gaesf mostra a determinação do Ministério Público em combater crimes que prejudicam toda a sociedade alagoana.
É fundamental destacar a importância de operações como essa para coibir a prática de fraudes e garantir a correta aplicação dos recursos públicos. O trabalho conjunto entre o Ministério Público, a polícia e os órgãos responsáveis pela fiscalização é essencial para o combate efetivo desses crimes.
A expectativa agora é de que as investigações avancem e que os responsáveis sejam devidamente punidos. O MPAL seguirá atento a novas denúncias e continuará agindo incansavelmente para garantir a ordem e a integridade do sistema fiscal e societário do estado de Alagoas.
