Polícia Civil trata morte de jovem Fernanda Silva como homicídio após laudo toxiocológico indicar envenenamento

Após a conclusão do laudo toxiocológico, as autoridades da Polícia Civil estão tratando o caso de envenenamento e morte da jovem Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto, de 27 anos, como homicídio. Como resultado, a investigação foi transferida do 1º DP da Capital para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A medida foi tomada visando ampliar os esforços para resolver o crime e levar os culpados à justiça.

O delegado Lucimério Campos, responsável pelo caso, afirmou que equipes da DHPP foram enviadas ao Centro da cidade com o objetivo de encontrar câmeras de monitoramento que pudessem fornecer imagens de Fernanda naquele dia específico. A ideia é verificar se a jovem consumiu outros alimentos e identificar as pessoas com quem ela teve contato. Essas informações podem ser cruciais para determinar a origem do envenenamento e eventualmente levar à descoberta do assassino.

“Queremos saber se o envenenamento foi realmente causado pelo bombom ou se ela passou por outro local e consumiu outro alimento. O laudo não especifica qual foi o alimento que continha a substância tóxica. A investigação precisa descobrir se foi realmente o bombom ou algum outro alimento”, explicou o delegado Campos.

Além disso, o delegado ressaltou que outras diligências serão realizadas e que a família da vítima será ouvida nos próximos dias. Apesar do intervalo de tempo transcorrido desde o ocorrido, ainda existem possibilidades de a polícia obter informações relevantes para o caso.

Fernanda faleceu em 4 de agosto após apresentar sintomas como dores estomacais, vômitos, sangramento pelo nariz e salivação excessiva. Ela foi internada em um hospital particular em Maceió, mas não acabou resistindo e veio a óbito durante a madrugada.

A família informou que a jovem havia comido um bombom dado por uma cigana que havia lido sua mão no Centro de Maceió. Fernanda já tinha histórico de problemas de saúde, como úlcera e gastrite, cujos sintomas se assemelham muito aos de intoxicação alimentar. No entanto, devido às suspeitas de envenenamento intencional, o caso foi registrado como morte a esclarecer e seu corpo foi transferido do Serviço de Verificação de Óbito para o Instituto Médico Legal.

Com base nos exames de toxicologia realizados pelo Instituto de Criminalística, a Polícia Científica confirmou que a morte de Fernanda foi causada por envenenamento. Essa conclusão fortalece a tese de homicídio e reforça a necessidade de uma investigação minuciosa para identificar os responsáveis por esse crime horrendo.

O caso continua em aberto e a equipe da DHPP está empenhada em buscar justiça para Fernanda, sua família e todos os envolvidos. É essencial que qualquer pessoa com informações relevantes entre em contato com as autoridades para ajudar na resolução desse caso chocante.

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