Polícia Científica de Alagoas confirma DNA do preso nas amostras biológicas do estupro de criança em Rio Largo







Identificado DNA do preso nas amostras biológicas do caso de estupro em Rio Largo, Alagoas

Identificado DNA do preso nas amostras biológicas do caso de estupro em Rio Largo, Alagoas

A Polícia Científica de Alagoas confirmou nesta terça-feira (20) que identificou o DNA do preso nas amostras biológicas encontradas e coletadas no corpo da criança de 07 anos, raptada e estuprada em Rio Largo. O laudo pericial será utilizado no inquérito policial como prova técnica do crime de estupro de vulnerável.

A perita criminal Barbara Fonseca, do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística, responsável pelo exame, explicou que esse foi o resultado da primeira análise realizada na unidade sobre o caso. Ela ainda continua trabalhando e realizando outros exames nos vestígios encontrados no suposto local onde aconteceu o estupro.

“Extrai o DNA de swabs anais da vítima, os quais foram confrontados com a amostra do suspeito. Inicialmente, foi realizado o teste de PSA (proteína produzida pela próstata e presente no líquido seminal) deu positivo, o que já indicou presença de semen na amostra. Em seguida, o DNA foi extraído e o perfil genético masculino encontrado na amostra anal da vítima apresentou coincidência total com o perfil do suspeito preso”, explicou a perita criminal.

Um laudo feito pelo Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML), da Polícia Científica, já havia confirmado que a vítima do pedreiro apresentava lesões indicativas de violência sexual. Mas, mesmo com a confissão do acusado, conforme o artigo 158 do Código de Processo Penal (CPP), quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, para comprovar tecnicamente o crime.

O crime aconteceu no dia 21 de janeiro, quando a vítima foi sequestrada, estuprada e abandonada pelo criminoso em um canavial por trás do aeroporto em Rio Largo. A criança foi encontrada por um casal, entregue para uma guarnição da PM e encaminhada para a Rede de Atenção a Violências (RAV) do Hospital da Mulher, onde um perito médico legista do IML Maceió coletou os vestígios no corpo dela e que foram de extrema importância para a realização dos exames de DNA.


Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo