Polêmica: Fãs e políticos indignados com deepfake pornográfico de Taylor Swift que se tornou viral no X e outras plataformas.

As imagens pornográficas falsas da cantora pop Taylor Swift, geradas por inteligência artificial, causaram indignação tanto entre os fãs da artista quanto entre políticos americanos. As fotos se tornaram virais na rede social X, antigo Twitter, e continuaram disponíveis em outras plataformas, sendo visto 47 milhões de vezes na plataforma antes de ser removida na quinta-feira, segundo a mídia americana.

Esse tipo de imagem, conhecido como “deepfake”, não é novidade no mundo das celebridades. No entanto, a facilidade para criar esse conteúdo tóxico e prejudicial usando inteligência artificial está preocupando ativistas e autoridades. A situação com Taylor Swift, uma das artistas mais ouvidas do mundo, pode trazer à tona esse fenômeno e suas consequências.

A influenciadora Danisha Carter expressou sua indignação sobre o ocorrido, afirmando que a única esperança é que Taylor Swift tenha poder suficiente para ajudar a aprovar uma legislação que combata esse tipo de conteúdo nocivo. Além disso, analistas apontam que o X é uma das maiores plataformas de conteúdo pornográfico do mundo, devido às suas políticas de nudez mais flexíveis do que outras plataformas como Facebook e Instagram.

Em resposta, a plataforma X afirmou ter uma política de tolerância zero em relação a imagens de nudez não consensual, além de estar removendo ativamente todas as imagens identificadas e tomando medidas contra as contas responsáveis por publicá-las. O comunicado ressaltou que a situação está sendo monitorada de perto para garantir que qualquer violação seja resolvida imediatamente.

Por outro lado, os representantes de Taylor Swift não se pronunciaram imediatamente sobre o caso. Enquanto isso, legisladores democratas e republicanos expressaram preocupação com o avanço da tecnologia de inteligência artificial e a necessidade de implementar salvaguardas para combater a disseminação desse tipo de conteúdo.

Em uma pesquisa citada pela revista Wired, foi apontado que nos primeiros nove meses de 2023, 113 mil vídeos deepfake foram carregados nos sites pornográficos mais populares. Diante desse cenário, a discussão sobre a regulamentação e ação governamental para combater os deepfakes ganha mais relevância.

A situação envolvendo Taylor Swift serve como um alerta sobre a urgência em lidar com os avanços da inteligência artificial e a disseminação de conteúdos prejudiciais, exigindo uma abordagem rápida e eficaz por parte das autoridades e das próprias plataformas.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo