Petrobras retoma perfuração em águas ultraprofundas na Margem Equatorial, com foco na expansão da produção de petróleo.

A Petrobras retomou neste último sábado a perfuração em águas ultraprofundas na Margem Equatorial, uma região que se estende do litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte. As atividades tiveram início na área conhecida como Pitu Oeste, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte. Segundo a estatal, a perfuração está inserida na concessão POT-17 e deve levar de três a cinco meses para ser concluída.

A retomada da perfuração na Margem Equatorial é um passo significativo para a empresa, uma vez que a área é considerada uma nova fronteira exploratória e compreende as promissoras bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. Além disso, a região é vista como um potencial aumento na produção de petróleo no Brasil, seguindo os bons resultados obtidos na vizinha Guiana.

A Petrobras enfatizou que a perfuração do poço de Pitu Oeste fornecerá informações geológicas essenciais para confirmar a extensão da descoberta de petróleo feita em 2014, no poço de Pitu. Além disso, a empresa possui licença do Ibama para perfurar outro poço, o Anhangá, na concessão POT-M-762, localizado a 79 km da costa do Rio Grande do Norte.

Se confirmada a viabilidade econômica da concessão, a Petrobras planeja conceber e desenvolver a estrutura operacional para a produção, o que exigirá um novo processo de licenciamento ambiental específico. O Plano Estratégico 2024-2028 da empresa prevê um investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, com a intenção de perfurar 16 poços ao longo desse período.

Por fim, Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, reiterou o compromisso da empresa em contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região, destacando a importância de fazer parte dos esforços para promover a segurança energética nacional. A retomada das atividades de perfuração representa um passo crucial para a empresa em sua busca por novas fontes de petróleo e gás, bem como para o desenvolvimento econômico e energético do país.

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