No texto, os signatários expressaram solidariedade a Depardieu, descrevendo-o como um dos maiores atores da França, um “monstro sagrado do cinema” que merece respeito e o benefício da presunção de inocência. Eles alertaram para o perigo de um “linchamento” público e enfatizaram a importância de separar a persona artística do ator das acusações que ele enfrenta.
O apoio a Depardieu também veio de figuras proeminentes, incluindo o Presidente da República Emmanuel Macron e membros da família do ator, que têm falado publicamente em sua defesa desde que as denúncias vieram à tona.
O escândalo em torno de Depardieu aumentou após a transmissão de um documentário pela France 2, intitulado “Complément d’investigation”, que mostrou o ator fazendo comentários misóginos e insultuosos em relação às mulheres. A emissora afirmou que as passagens foram “autenticadas” por um oficial de justiça, respondendo a alegações de que as cenas poderiam ter sido editadas de forma manipuladora.
Em meio ao escândalo, Depardieu enfrentou consequências profissionais, incluindo o afastamento da Ordem Nacional de Québec e a retirada de seu título de cidadão honorário de Estaimpuis, na Bélgica, além da remoção de sua estátua de cera do museu Grévin em Paris.
Enquanto as acusações contra Depardieu continuam a ser investigadas, a manifestação de apoio público de figuras proeminentes destaca a complexidade do caso e a divisão de opiniões em relação ao ator e à sua polêmica persona pública.