Pelé é réu em processo por desmatamento em área de proteção

No mês em que celebra cinquenta anos do seu milésimo gol, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, 79, enfrenta um revés na Justiça.

Na quarta (13), a juíza Ana Carolina Costa, do Foro de Juquiá, no litoral paulista, determinou uma série de ações para recuperar cerca de 940 000 metros quadrados devastados (equivalente a 131 campos de futebol) em uma fazenda que pertencia ao ex-jogador no município, a cerca de 160 quilômetros da capital. Ele é réu em um processo movido pelo Ministério Público por ter desmatado uma área de proteção permanente.

O lote, de 6,6 milhões de metros quadrados, foi comprado por Pelé na década de 60 e, ali, havia gado, além de um lago que ele criou para pescar, seu hobby. Em novembro de 2017, Pelé vendeu o lugar ao empresário Joaquim Chaves por 2,8 milhões de reais.

Por problemas burocráticos, o terreno ainda não foi transferido. Em audiência em agosto no MP, o comprador disse que soube recentemente dos danos ambientais autuados em 2013 e cogita desfazer o negócio. Procurado, Paulo Gustavo Arantes, advogado do Rei, disse que há dois anos o local não pertence mais a seu cliente, mas não explicou sobre o desmatamento relatado há seis anos. Chaves não quis se pronunciar.

22/11/2019

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