Nesta terça-feira (20) de agosto a Assembleia Legislativa de Alagoas rende homenagens a Palmeira dos Índios pelos seus 130 anos de emancipação política. A cidade, constituída a partir de um aldeiamento dos índios Xucurus, cercado de magestosas palmeiras, está a 136 km de Maceió e situa-se no sopé das serras do Candará, Boa Vista e Goíti.
Considerada a “Princesa do Sertão”, Palmeira dos Índios, no Agreste alagoano, foi elevada a categoria de cidade pela Lei nº 1113, de 20 de agosto de 1889. Hoje é considerada a quarta maior cidade do Estado.
“É com muita alegria que felicito o povo do nosso querido município de Palmeira dos Índios. São 130 anos de história, sempre presente no contexto da trajetória do nosso Estado. A “Princesa do Sertão” elevou-se à categoria de cidade em 1889, ano em que a República foi proclamada no Brasil pela ação do alagoano Deodoro da Fonseca. Parabéns aos palmeirenses pela passagem deste dia 20 de agosto”, declarou o presidente do Legislativo, deputado Marcelo Victor.
Palmeira dos Índios foi criada como freguesia em 1798 e transformada em vila em 1835. Na década de 1840, uma disputa política brutal entre famílias, causa de dezenas de assassinatos, provocou o êxodo que praticamente esvaziou a vila. Anexada então a Anadia, Palmeira dos Índios só recuperou a autonomia anos mais tarde. Entre 1928 e 1930 a prefeitura foi exercida pelo escritor Graciliano Ramos (nascido na cidade de Quebrangulo, em Alagoas), que incluiu fatos do cotidiano da cidade em seu primeiro romance, Caetés (1933).
Dotada de grande potencial turístico, a cidade de Palmeira dos Índios conta com diversos atrativos culturais, manifestações religiosas e riquezas naturais. Um dos grandes atrativos são: Museu Xucurus de arte sacra e costume e Museu Graciliano Ramos, edificado na antiga casa onde morava o escritor. Lá os visitantes poderão encontrar livros, poemas, documentos, cartas escritas pelo próprio, alguns pertences, entre outros.
