Parlamentares bolsonaristas indecisos sobre voto na sessão que decidirá prisão de Chiquinho Brazão na Câmara dos Deputados.

Neste domingo, parlamentares bolsonaristas estão em indecisão sobre como votar na sessão que irá determinar a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão na Câmara dos Deputados. Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, e foi preso recentemente. A defesa do deputado ainda não se pronunciou sobre o caso.

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem um prazo de 24 horas para oficializar a prisão de Brazão à Câmara, que deve analisar a situação na próxima sessão legislativa. A líder da minoria na Câmara, deputada Bia Kicis, declarou que a oposição ao governo precisa analisar os “requisitos constitucionais” antes de decidir o voto. Ela também afirmou que, para ela, “parece que ele não poderia ser preso”.

Com relação ao voto de outros deputados, Nikolas Ferreira disse que ainda está analisando a situação e não formou opinião. Já Junio Amaral citou o caso do deputado Daniel Silveira, onde a prisão foi mantida, e declarou que, agora, em um caso “de um crime gravíssimo”, ele votará pela manutenção da prisão de Brazão.

O senador Flávio Bolsonaro comentou nas redes sociais sobre o caso, desejando que a Justiça possa solucionar definitivamente o assassinato de Marielle Franco. Se a Câmara decidir pela confirmação da prisão de Brazão, será necessária maioria absoluta dos votos dos parlamentares, ou seja, 257 votos. A votação será aberta e a decisão será promulgada na mesma sessão.

A defesa de Brazão terá a oportunidade de falar três vezes durante a análise na Câmara, antes e depois da leitura do parecer, e após a discussão, com cada manifestação durando 15 minutos. A regra que permite que os deputados decidam sobre a prisão está prevista na Constituição Federal.

Caso Brazão perca seu mandato, o suplente Ricardo Abrão assumirá a vaga na Câmara. Brazão foi expulso do partido União Brasil neste domingo, aumentando a pressão sobre o desfecho desse caso na política brasileira.

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