O tremor afetou várias províncias e municípios, incluindo al Haouz, Taroudant, Chichaoua, Ouarzazate e Marrakech, no sudoeste do país. O Ministério do Interior informou que há 672 feridos, dos quais 205 estão em estado grave. O impacto do terremoto foi sentido até na capital Rabat, a centenas de quilômetros de distância, e em cidades costeiras como Casablanca ou Essaouira, e até mesmo no país vizinho, a Argélia.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto teve uma magnitude de 6,8 e ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilômetros, com epicentro a 71 quilômetros a sudoeste de Marrakech, às 23h11, horário local (22h11 GMT). Moradores de Marrakech relataram sentir um tremor muito violento, com prédios se movendo. A falta de preparo da população para esse tipo de situação gerou pânico e choque, com crianças chorando e pais se sentindo indefesos.
A mídia marroquina informou que este é o terremoto mais poderoso já registrado no reino do Norte da África. Em resposta, o Ministério do Interior afirmou que as autoridades mobilizaram todos os recursos necessários para intervir e ajudar nas zonas afetadas. Os hospitais de Marrakech estão lidando com um fluxo maciço de feridos, e o centro de transfusão de sangue local lançou um apelo à população para doações.
É importante ressaltar que a solidariedade do Papa Francisco e a mobilização das autoridades marroquinas são cruciais nesse momento de dor e destruição. A reconstrução e o atendimento às vítimas requerem esforços conjuntos, tanto do governo quanto da comunidade internacional. Espera-se que a ajuda chegue o mais rápido possível para aliviar o sofrimento daqueles que perderam entes queridos e tiveram suas vidas abaladas por essa tragédia.
Em situações como essa, fica evidente a importância da prevenção e do preparo para desastres naturais, principalmente em regiões propensas a terremotos. Investimentos em infraestrutura resistente e em treinamentos de segurança podem fazer a diferença na hora de enfrentar situações de emergência. Que essa tragédia sirva como um lembrete para a necessidade de priorizar a segurança de todos os cidadãos, para que eventos como esse possam ser minimizados e suas consequências mitigadas.
