Na mensagem assinada pelo secretário de Estado do pontífice, cardeal Pietro Parolin, Francisco pediu que as localidades atingidas sejam reconstruídas de forma rápida e eficaz. Além disso, ele concedeu a bênção apostólica a todos os afetados pelo desastre.
De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até a noite de sexta-feira, foram confirmadas 41 mortes e ainda há 46 pessoas desaparecidas. Diversas cidades foram severamente afetadas pelo ciclone, entre elas Muçum, Roca Sales, Nova Bassano, Santa Tereza, Bento Gonçalves, Estrela, Ibiraiaras, Passo Fundo, Mato Castelhano, Encantado, Lajeadodo e Arroio do Meio.
A situação é crítica em 12 municípios que já decretaram estado de emergência. Os danos são expressivos e atingem moradias, prédios públicos, comércios, áreas agrícolas, estradas e pontes. As chuvas também causaram bloqueios em pontos das rodovias.
O número de pessoas desabrigadas é estimado em 3.046, além de 7.781 desalojados. Ao todo, cerca de 135 mil pessoas foram afetadas pelo ciclone no estado.
A tragédia no Rio Grande do Sul mobilizou não apenas o papa Francisco, mas também outros líderes religiosos, autoridades governamentais e a sociedade como um todo. Doações e ajuda humanitária estão sendo organizadas para auxiliar as vítimas e reconstruir as áreas atingidas. O trabalho conjunto de diferentes setores será fundamental para enfrentar os desafios que surgiram a partir dessa catástrofe natural.
É importante ressaltar a solidariedade e apoio recebidos pelas comunidades afetadas. A população demonstrou grande união e empatia diante desse momento de dificuldade. A reconstrução das áreas atingidas requer esforços coletivos e o auxílio das instituições e da sociedade civil. A superação dessa tragédia será um processo longo, mas com o apoio e a solidariedade de todos, será possível reconstruir o que foi destruído e trazer esperança para aqueles que foram afetados pelo ciclone.
