Operação Tempus Veritatis: Exército afirma que “providências” serão tomadas de acordo com decisões jurídicas e colabora com investigação da PF

Na última semana, a Polícia Federal (PF) realizou a operação Tempus Veritatis, visando desmantelar uma suposta tentativa de golpe de Estado. A ação resultou em mandados de prisão e busca e apreensão contra três militares, sendo sete deles da ativa. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento de seis militares de suas funções públicas.

Em resposta, o Exército divulgou um comunicado afirmando que as “providências” contra os alvos da operação serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas e que a instituição está colaborando com as investigações. A nota ressaltou o compromisso do Exército com a legalidade e a harmonia entre os entes da República, garantindo que seguirá as determinações legais sobre o assunto.

No entanto, de acordo com o blog da colunista Malu Gaspar, o Exército não abrirá apurações disciplinares contra os alvos da operação no momento. A instituição aguardará a conclusão das investigações da Justiça para tomar medidas internas, mas garantirá o cumprimento dos pedidos de afastamento das funções da ativa.

Uma das medidas destacadas foi a escolta do coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, dos Estados Unidos até o Brasil, seguida de sua prisão ao desembarcar no país. O coronel foi levado para o Batalhão da Guarda Presidencial, em mais um desdobramento da operação Tempus Veritatis.

A operação gerou repercussão tanto dentro das Forças Armadas quanto na esfera política do país, evidenciando a gravidade das acusações e a importância das investigações em andamento. As declarações do Exército e as ações tomadas em relação aos militares alvos da operação continuarão a ser acompanhadas de perto nos próximos dias, à medida que novos desdobramentos surgirem.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo