Em resposta, o Exército divulgou um comunicado afirmando que as “providências” contra os alvos da operação serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas e que a instituição está colaborando com as investigações. A nota ressaltou o compromisso do Exército com a legalidade e a harmonia entre os entes da República, garantindo que seguirá as determinações legais sobre o assunto.
No entanto, de acordo com o blog da colunista Malu Gaspar, o Exército não abrirá apurações disciplinares contra os alvos da operação no momento. A instituição aguardará a conclusão das investigações da Justiça para tomar medidas internas, mas garantirá o cumprimento dos pedidos de afastamento das funções da ativa.
Uma das medidas destacadas foi a escolta do coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, dos Estados Unidos até o Brasil, seguida de sua prisão ao desembarcar no país. O coronel foi levado para o Batalhão da Guarda Presidencial, em mais um desdobramento da operação Tempus Veritatis.
A operação gerou repercussão tanto dentro das Forças Armadas quanto na esfera política do país, evidenciando a gravidade das acusações e a importância das investigações em andamento. As declarações do Exército e as ações tomadas em relação aos militares alvos da operação continuarão a ser acompanhadas de perto nos próximos dias, à medida que novos desdobramentos surgirem.