As mensagens foram recebidas através de uma plataforma digital chamada ENT, destinada à comunicação entre professores, alunos e pais, além de e-mails internos e no software Pronote, utilizado pelo Ministério da Educação. As autoridades estão empenhadas em identificar os responsáveis por essas ameaças, enquanto oferecem suporte psicológico às crianças e adultos que foram impactados pelos vídeos chocantes de decapitações.
Segundo uma fonte policial, pelo menos cinco escolas secundárias do departamento de Yvelines, localizado a oeste da região da Grande Paris, também receberam ameaças de bomba entre quarta e quinta-feira. Os autores teriam hackeado o endereço de e-mail de um estudante para disseminar a mensagem e o vídeo perturbador.
Além disso, uma escola de ensino médio no departamento de Seine-et-Marne, a leste da capital francesa, recebeu uma comunicação indicando que explosivos haviam sido escondidos em nome de Alá por toda a instituição. Essas ameaças se somam a uma série de alertas falsos de bomba que têm ocorrido recentemente em escolas, aeroportos e locais turísticos.
Em meio a esses acontecimentos, o primeiro-ministro Gabriel Attal presidirá uma reunião sobre a segurança escolar, em meio a preocupações crescentes com a violência e o terrorismo nas instituições de ensino francesas. As autoridades seguem em alerta máximo para garantir a segurança de alunos, professores e funcionários em um momento delicado para o sistema educacional do país.