Ofensiva de Israel em Gaza deixa 14 soldados mortos em 48 horas, um pesado número de vítimas para o país.

Nos últimos 48 horas, catorze soldados israelenses perderam suas vidas em batalhas no centro e no sul da Faixa de Gaza. A morte desses militares foi anunciada pelas forças armadas israelenses, chocando o país que tem historicamente evitado baixas de guerra durante conflitos. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu expressou sua consternação com as mortes, descrevendo as últimas 24 horas como “muito difíceis de combates”.

De acordo com os militares, mais de 300 soldados foram mortos em um ataque terrorista liderado pelo Hamas no início de outubro. Desde o início da ofensiva terrestre israelense em resposta a esse ataque, mais de 150 militares foram mortos em Gaza. Isso eleva o número total de soldados identificados como mortos para 486, desde o início das hostilidades.

A situação gerou um impacto profundo em Israel, onde o serviço militar é obrigatório para a maioria dos jovens judeus de 18 anos. Muitas famílias têm uma conexão íntima com as Forças Armadas, e a perda de soldados é sentida em toda a nação. Os números atuais de baixas entre os soldados israelenses foram considerados relativamente baixos, dada a complexidade do ambiente de combate em Gaza.

As operações militares de Israel se concentram no norte de Gaza, mas as tropas estão atuando em partes do centro e do sul do território. As batalhas estão ocorrendo em áreas urbanas densamente povoadas, com a rede de túneis representando um desafio significativo. O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz militar, explicou em um briefing televisionado a necessidade de as forças terrestres entrarem nos “redutos do Hamas”, uma vez que a infraestrutura subterrânea do grupo não pode ser completamente destruída apenas por ataques aéreos.

As mortes dos soldados israelenses vêm em meio a uma escalada do conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. A comunidade internacional tem observado com preocupação a deterioração da situação, com os EUA advertindo sobre as consequências de um confronto prolongado. A esperança de uma resolução pacífica parece cada vez mais distante, enquanto o número de mortes continua a subir. Este é um momento crítico na história recente de Israel, à medida que o país enfrenta o desafio de manter sua segurança enquanto busca minimizar as perdas de vidas de suas forças armadas.

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