O ‘Vampetaço’ e seus desdobramentos: ex-jogador vira símbolo de desaprovação em rede e é usado em protestos contra Israel e racismo

No mundo do futebol, a polêmica sempre está presente e dessa vez o ex-jogador Vampeta foi o protagonista de um caso que ganhou repercussão na internet. Em 1999, Vampeta se tornou o primeiro atleta do futebol a posar nu para uma revista, a extinta G Magazine, que era direcionada ao público gay. As fotos desse ensaio sensual se tornaram, com o tempo, um símbolo de desaprovação pública na internet, dando origem ao que ficou conhecido como “vampetaço”.

O termo “vampetaço” é utilizado para descrever a ação realizada por centenas ou até milhares de usuários das redes sociais, que adicionam fotos do ensaio de Vampeta em comentários direcionados a um alvo específico. Recentemente, o alvo escolhido foi o Estado de Israel, em meio à polêmica declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou a ação do país na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus por Adolf Hitler.

Durante um ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, um cartaz com a imagem de Vampeta nu foi avistado próximo ao local da manifestação, que contou com dezenas de bandeiras de Israel. O cartaz trazia uma tarja cobrindo a parte íntima de Vampeta, com a expressão “cessar-fogo” em inglês.

O “vampetaço” também teve destaque em outras situações, como no caso de injúrias raciais sofridas pelo jogador Vinícius Junior, do Real Madrid. Internautas utilizaram as fotos do ensaio de Vampeta para protestar contra atitudes racistas em jogos de futebol.

O uso dessas imagens em situações de protesto ou crítica se tornou uma forma de expressão nas redes sociais, gerando debate sobre os limites do humor e da liberdade de expressão na internet. Essa prática demonstra como o universo do futebol e da política se fundem nas redes sociais, criando narrativas muitas vezes inusitadas e controversas.

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