Biden expressou essa expectativa de encontrar Xi durante uma coletiva de imprensa após se reunir com os líderes do Japão e da Coreia do Sul. Ele planeja convidar Xi para San Francisco em novembro, aproveitando uma cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico que será realizada nos Estados Unidos, e também há a possibilidade de um encontro em Nova Délhi, durante uma cúpula do G-20.
Apesar das declarações controversas feitas por Biden nos últimos meses, irritando Pequim, ele acredita que ainda é possível ter um diálogo construtivo com o líder chinês. Biden tem conhecimento prévio de Xi, pois ambos já foram vice-presidentes em seus respectivos países. No entanto, suas recentes declarações sobre a China como uma “bomba-relógio” e a classificação de Xi como ditador têm gerado tensão entre os países.
Além disso, Biden adotou medidas restritivas em relação ao comércio e investimento com a China, com o objetivo de proteger a segurança nacional dos Estados Unidos. Essas ações incluem proibir a exportação de microchips de última geração e restringir o investimento americano em setores de alta tecnologia na China. Pequim considera essas medidas uma violação dos princípios do livre comércio.
Por sua vez, Pequim também criticou a recente cúpula realizada entre Biden, o primeiro-ministro japonês e o presidente sul-coreano. No entanto, durante esta cúpula, os líderes concordaram em expandir a segurança e a cooperação econômica entre os países. Eles também decidiram realizar exercícios militares anuais e reuniões trilaterais periodicamente, aprofundando assim sua aliança.
Biden elogiou a coragem política dos líderes japonês e sul-coreano por superarem ressentimentos históricos e criarem uma nova aliança. Ele enfatizou que esse relacionamento trilateral terá um impacto fenomenal não apenas na Ásia, mas em todo o mundo.
Enquanto aguardamos mais informações sobre o possível encontro entre Biden e Xi, a comunidade internacional fica atenta às relações entre as duas maiores potências globais. Um diálogo aberto e construtivo entre EUA e China é fundamental para a estabilidade econômica e a segurança global.