O Presidente do BNDES propõe implementação de um projeto para restaurar e preservar a Floresta Amazônica.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, propôs a criação de um programa de restauração e reflorestamento da Floresta Amazônica que será apresentado na próxima reunião do G20, em 2024, no Rio de Janeiro. A proposta foi feita durante o seminário “Thinking 20: a Global Order for Tomorrow”, realizado no Palácio da prefeitura do Rio.

Segundo Mercadante, o programa teria como objetivo replantar uma área de 50 milhões de hectares e seria desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), começando pelas terras devolutas. No entanto, seria necessário financiamento internacional para viabilizar o programa.

O presidente do BNDES ressaltou que esse programa teria um impacto significativo na redução das emissões de carbono, contribuindo para a meta do Brasil de zerar suas emissões até 2030. Até o momento, segundo Mercadante, já foi possível reduzir em 41% o desmatamento na Amazônia, o que resultou na retirada de 600 milhões de toneladas de carbono do planeta.

Mercadante enfatizou que a crise climática será o tema central da próxima reunião do G20 e que o Brasil pode se destacar não apenas na discussão sobre a preservação da floresta, mas também como o primeiro país a zerar suas emissões de carbono. Ele ressaltou a importância dos países se comprometerem com a transição para uma matriz energética mais limpa, uma vez que o avanço do aquecimento global trará danos econômicos e sociais.

O presidente do BNDES também citou exemplos recentes de eventos climáticos extremos, como os incêndios no Canadá e a seca na Argentina, que têm impactado diretamente as economias desses países. Ele alertou que é necessário colocar a crise climática no centro das discussões e atuar de forma efetiva para evitar retrocessos e garantir a estabilidade econômica e social.

A proposta apresentada por Mercadante será discutida entre os membros do G20 em 2024, no Rio de Janeiro, e poderá contar com o apoio e financiamento internacional para ser implementada. O programa de restauração e reflorestamento da Amazônia, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, tem o potencial de posicionar o Brasil como líder na luta contra as mudanças climáticas e na transição para uma economia sustentável.

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