Vale ressaltar que esses dados se referem aos presos dos regimes fechado, aberto e semiaberto. Além disso, levantamentos realizados pela Chefia de Estatística da Seris também apontaram que, em 2013, apenas 8% da população carcerária exercia alguma atividade laboral. Já em agosto de 2023, esse percentual chegou a 15%. Esse crescimento demostra os avanços que têm sido alcançados na área da ressocialização.
Ao comparar os números de 2022 e 2023, é possível perceber o resultado dos investimentos feitos pelo governo do Estado e pela Seris nesse setor. No ano passado, apenas 485 reeducandos estavam trabalhando, o que representava 10,4% da população carcerária. Já neste ano, esse número aumentou para 1.079, alcançando um percentual de 23%. Essa elevação de 122% em apenas um ano mostra o sucesso das ações de ressocialização.
Ao longo dos meses deste ano, tem ocorrido um crescimento constante no percentual de reeducandos que trabalham no sistema prisional alagoano. No início de 2023, esse percentual era de 10% e chegou a 15% em agosto, englobando presos de todos os regimes.
A Seris tem firmado convênios entre secretarias de Estado e empresas para abrir vagas de trabalho para os reeducandos que cumprem os regimes aberto e semiaberto. Essa parceria possibilita a utilização da mão de obra desses detentos, que recebem remuneração pelos serviços prestados. Essa iniciativa tem como objetivo principal promover a reintegração social e proporcionar trabalho e renda para os apenados, em conformidade com a Lei de Execução Penal nº. 7.210 de 1984.
Por meio dessas ações, o governo do Estado e a Seris buscam transformar a realidade dos presos, oferecendo a eles oportunidades de ressocialização e reinserção na sociedade. O crescimento no número de reeducandos que estão trabalhando demonstra claramente o sucesso dessas medidas e a importância de investir na recuperação dos detentos.
