Número de reeducandos que trabalham em Alagoas cresce 59% nos primeiros oito meses da gestão de Paulo Dantas

Uma estatística divulgada pela Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) revelou o aumento do número de reeducandos que estão trabalhando em Alagoas. Segundo os dados, em janeiro deste ano eram 1.159 reeducandos trabalhando, número que subiu para 1.848 em agosto, representando um crescimento de 59% nos primeiros oito meses da gestão do governador Paulo Dantas e do titular da Seris, Diogo Teixeira.

Os números englobam os presos dos regimes fechado, aberto e semiaberto. Um levantamento realizado pela Chefia de Estatística da Seris mostrou que em 2013 o percentual de trabalhadores em relação à população carcerária total era de 8%, enquanto em agosto de 2023 esse percentual chegou a 15%.

Ao comparar os anos de 2022 e 2023, os resultados mostram o impacto dos investimentos realizados pelo governo do estado e pela Seris na ressocialização dos presos. No ano passado, 485 reeducandos estavam trabalhando, o que representava 10,4% da população carcerária. Já em 2023, esse número subiu para 1.079, representando 23% da população, um aumento de 122%.

A Gerência de Trabalho, Renda e Assistência Social da Seris foi responsável por fornecer esses dados. De acordo com eles, a porcentagem de reeducandos que trabalham vem crescendo ao longo deste ano. Em janeiro, 10% da população carcerária estava trabalhando, enquanto em agosto esse número subiu para 15%, incluindo presos de todos os regimes.

No ano passado, em agosto, havia 1.339 trabalhadores no sistema prisional, o que representava 12% da população carcerária. Já em agosto de 2023, o número subiu para 1.848, ou seja, 15% do total de pessoas recolhidas nas unidades.

Para abrir vagas de trabalho para os reeducandos que cumprem os regimes aberto e semiaberto, a Seris estabelece convênios entre secretarias de estado e empresas, permitindo a utilização da mão de obra dos presos. Além disso, os apenados são remunerados pela execução dos serviços.

A meta do governo do estado e da Seris é promover a reintegração social dos reeducandos para gerar trabalho e renda, de acordo com a Lei de Execução Penal nº. 7.210 de 1984. Para isso, são realizados investimentos e parcerias que visam proporcionar oportunidades de trabalho aos presos, buscando sua ressocialização e reinserção na sociedade.

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