Os novos ministérios de Milei incluem Interior, Relações Exteriores, Capital Humano, Defesa, Economia, Infraestrutura, Justiça, Segurança e Saúde. As pastas que foram extintas são Educação, Trabalho, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cultura, Mulheres, Gênero e Diversidade, Turismo, Esporte, Desenvolvimento Territorial e Habitacional.
Além disso, houve muitas idas e vindas em relação aos ministérios. A segurança ficará a cargo de Patricia Bullrich, a justiça será chefiada por Mariano Cuneo Libarona, a economia será comandada por Luis Caputo, as relações exteriores terão Diana Mondino à frente, e assim por diante. O decreto também detalha que o antigo Ministério da Ciência e Tecnologia será absorvido pela Chefia de Gabinete, enquanto o Turismo e o Meio Ambiente estarão sob o Ministério do Interior.
Sobre o rebaixamento de ministérios a secretarias, o decreto afirma que “as dotações orçamentárias, as unidades organizacionais, os ativos, o pessoal com seus cargos e a equipe em vigor até o momento” devem ser transferidos. Isso significa que não haveria uma redução significativa de pessoal e itens.
A migração de um ministério para outro deverá ocorrer nos próximos meses. A Secretaria de Energia, que inicialmente estava prevista para fazer parte da Infraestrutura, permanecerá dentro do Ministério da Economia. O partido do presidente atribuiu a mudança a uma questão burocrática.
Em resumo, a redução drástica do número de ministérios seguiu uma lógica de racionalização e eficiência, com a incorporação de diversas pastas em novos ministérios e a transformação de algumas pastas em secretarias. A medida visa a simplificação e aprimoramento do funcionamento do governo argentino. A expectativa é de que a reestruturação dos ministérios traga mudanças significativas para a administração pública do país.