Negociações para libertação de reféns são suspensas devido aos combates em torno de hospitais na Faixa de Gaza, afirmam autoridades.

As negociações para garantir a libertação de reféns detidos pelo Hamas e outras facções palestinas foram suspensas neste domingo devido aos combates em torno de hospitais na Faixa de Gaza. De acordo com autoridades egípcias, a situação se agravou, especialmente no Hospital Al-Shifa. Os líderes do Hamas entraram em contato com o Catar e o Egito, principais países mediadores, para relatar que Israel demonstrou mais uma vez que “não está interessado em nenhum acordo”, segundo as autoridades.

O acordo em discussão visava a libertação de até 100 mulheres e crianças mantidas em cativeiro em Gaza, em troca da soltura de até 100 mulheres e crianças palestinas detidas em prisões de Israel. Além disso, também estava prevista a entrega de uma quantidade limitada de combustível para hospitais e a realização de pausas humanitárias regulares.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, destacou que as negociações estavam em um estágio “delicado” e revelou que os EUA mantiveram conversas com os militares de Israel sobre como evitar mais vítimas nos arredores do Hospital Al-Shifa.

Diante desse impasse, a comunidade internacional tem se mostrado preocupada com a situação humanitária na região. A ONU, por meio de seu porta-voz, manifestou a urgência de se encontrar uma solução para a crise, visando proteger vidas e garantir condições dignas para os civis afetados pelo conflito. E, apesar de não haver uma confirmação oficial, há relatos sobre a possibilidade de condução de tratativas em nível diplomático entre as partes envolvidas.

A interrupção das negociações evidencia a complexidade das relações entre Israel e os grupos palestinos, bem como a fragilidade das tentativas de estabelecer acordos que promovam a paz na região. A escalada de violência tem gerado apreensão e destaque nas manchetes ao redor do mundo, sinalizando a necessidade de uma solução urgente para o conflito.

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