O acordo em discussão visava a libertação de até 100 mulheres e crianças mantidas em cativeiro em Gaza, em troca da soltura de até 100 mulheres e crianças palestinas detidas em prisões de Israel. Além disso, também estava prevista a entrega de uma quantidade limitada de combustível para hospitais e a realização de pausas humanitárias regulares.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, destacou que as negociações estavam em um estágio “delicado” e revelou que os EUA mantiveram conversas com os militares de Israel sobre como evitar mais vítimas nos arredores do Hospital Al-Shifa.
Diante desse impasse, a comunidade internacional tem se mostrado preocupada com a situação humanitária na região. A ONU, por meio de seu porta-voz, manifestou a urgência de se encontrar uma solução para a crise, visando proteger vidas e garantir condições dignas para os civis afetados pelo conflito. E, apesar de não haver uma confirmação oficial, há relatos sobre a possibilidade de condução de tratativas em nível diplomático entre as partes envolvidas.
A interrupção das negociações evidencia a complexidade das relações entre Israel e os grupos palestinos, bem como a fragilidade das tentativas de estabelecer acordos que promovam a paz na região. A escalada de violência tem gerado apreensão e destaque nas manchetes ao redor do mundo, sinalizando a necessidade de uma solução urgente para o conflito.