Negociações de cessar-fogo em Gaza são vetadas por Israel em meio a impasse com Hamas, revela CNN.

Em meio a uma crescente expectativa por um cessar-fogo em Gaza, o governo de Israel surpreendeu ao vetar a ida de sua delegação ao Cairo para participar das negociações com representantes do grupo terrorista Hamas. Segundo informações obtidas pela rede americana CNN, a decisão foi tomada após o Hamas não responder a duas exigências feitas por Israel: uma lista dos reféns sob custódia e a proporção de prisioneiros palestinos a serem libertados em troca dos reféns.

As negociações, que deveriam iniciar neste domingo no Cairo com a mediação de Catar, Egito e EUA, foram adiadas devido ao impasse entre as partes. Enquanto representantes do Hamas já se encontram na capital egípcia, a delegação israelense não compareceu à reunião, frustrando as expectativas de um possível acordo para um cessar-fogo.

A decisão de Israel de vetar a ida de sua delegação foi atribuída ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e ao diretor do Mossad, David Barnea, após o Hamas não responder às exigências feitas pelo governo israelense. Essa postura de Israel surpreendeu, uma vez que um dia antes um funcionário de alto escalão dos Estados Unidos havia afirmado que Israel teria aceitado, inicialmente, os termos do acordo proposto para uma pausa nos combates.

Enquanto isso, um dirigente do Hamas afirmou que um cessar-fogo temporário poderia ser alcançado em poucos dias se Israel aceitasse as condições do grupo, que incluem o retorno dos palestinos deslocados e o aumento da ajuda humanitária. No entanto, o impasse entre as partes continua a adiar a possibilidade de um acordo que possa colocar fim à violência que assola Gaza.

O conflito, que já dura quase cinco meses, tem deixado um rastro de destruição e morte na região. Ataques aéreos e bombardeios têm vitimado principalmente civis, elevando o número de mortos para mais de 30 mil pessoas. A situação humanitária em Gaza é crítica, com milhões de pessoas enfrentando a fome e a desnutrição, segundo relatos do Ministério da Saúde do Hamas e de organizações internacionais. A esperança por um acordo de paz segue distante, enquanto a violência persiste, causando mais sofrimento e morte na região.

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