Negligência médica leva a 14 amputações por engano em hospitais do Reino Unido desde 2020, segundo investigação do jornal The Mirror

Desde 2020, diversos hospitais no Reino Unido foram acusados de realizar um total de 14 amputações por engano, conforme revelado em uma reportagem exclusiva do jornal britânico The Mirror nesta terça-feira. Esses casos chocantes incluem seis novas vítimas, somando-se aos oito já conhecidos.

Um consórcio responsável por dois hospitais universitários no Reino Unido admitiu a responsabilidade pela amputação incorreta de membros de seis pacientes. Entre 2020 e 2021, foram quatro casos de negligência médica, com mais dois ocorrendo em 2021. As agências reguladoras de saúde inglesas confirmaram outras situações semelhantes em hospitais universitários nos últimos meses.

A Medway NHS Foundation Trust, localizada no condado de Kent, confirmou cinco casos de amputações devido à negligência médica. Uma amputação ocorreu em 2021, seguida por outras três em 2022 e uma em 2023. Os Hospitais Escolares de York e Scarborough NHS Foundation Trust também confirmaram seis casos de membros amputados devido a erros médicos em um período de três anos, o número mais alto admitido pelo NHS em todo o Reino Unido.

Os casos foram classificados pelo NHS como eventos graves e amplamente evitáveis de segurança do paciente. Nick Banks, ativista da organização Accident Claims, que auxilia vítimas do sistema de saúde, enfatizou o impacto devastador que a perda de um membro causa na vida dos pacientes e de suas famílias.

Além dos casos mencionados, houve três amputações no The George Eliot Hospital, três no East Kent Hospitals e duas no Great Western Hospital. Outros hospitais, como o North Cumbria Integrated Care NHS Foundation Trust, The Royal Orthopaedic Hospital NHS Foundation Trust e Warrington and Halton Teaching Hospitals NHS Foundation Trust, também tiveram casos de amputação por negligência confirmados.

Muitos NHS Trusts não divulgaram números específicos, citando preocupações com a confidencialidade dos pacientes, mas estimativas foram fornecidas. Dessa forma, fica evidente a gravidade desses erros médicos e a importância de garantir a segurança dos pacientes nos hospitais do Reino Unido.

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