O programa Minha Casa, Minha Vida, que foi relançado pelo governo federal como um dos principais programas sociais, tem como meta contratar mais 2 milhões de moradias até 2026. Desde sua criação em 2009, o programa já entregou mais de 6 milhões de unidades habitacionais.
Durante o evento, que teve a presença online do ex-presidente Lula e do ministro das Cidades, Jader Filho, foram entregues 384 moradias no residencial Mario Peixoto, beneficiando cerca de 1.536 moradores do bairro Santos Dumont.
Hugo Wanderley, que sempre enfatizou a importância do programa, destacou que essa retomada é uma conquista da população, que acredita nas ações do presidente Lula e no empenho do governador Paulo Dantas.
Durante a solenidade, o ministro dos Transportes, Renan Filho, ressaltou as principais mudanças do novo programa. Uma delas é o aumento da faixa de renda, tanto para aqueles que serão beneficiados com um imóvel pelo governo federal, quanto para aqueles que desejam financiar. Agora, a renda mensal bruta familiar é dividida em três faixas: faixa 1 contempla famílias com renda mensal de até R$ 2.640,00; faixa 2 para famílias com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400,00; e faixa 3 para famílias com renda mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00.
Outra mudança importante é o valor do imóvel. Agora, o MCMV contempla valores diferentes de acordo com o porte da cidade e com a faixa de renda. Para os empreendimentos da faixa 1 subsidiado, o valor máximo é de até R$ 170.000,00. Para a faixa 1 e 2 financiado, o valor máximo é de até R$ 264.000,00. Já para a faixa 3 financiado, o valor máximo é de até R$ 350.000,00.
No que diz respeito às taxas de juros e financiamento, o novo MCMV reduziu as taxas de juros do financiamento do imóvel para a faixa 1, alcançando a menor taxa da história do FGTS. Para famílias com renda de até R$ 2.000,00 mensais, a taxa passou de 4,25% para 4% nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,50% para 4,25% nas demais regiões do país. Já os juros das faixas 2 e 3 chegam no máximo a 8,16% ao ano, sendo os mais baixos do mercado.
Com essas mudanças, o novo programa Minha Casa, Minha Vida visa ampliar o acesso à moradia digna e impulsionar o setor de construção civil, além de incentivar a economia e gerar empregos. A retomada desse programa representa um importante avanço na resolução do déficit habitacional do país e na melhoria da qualidade de vida da população.