Mulher trans alagoana é encontrada morta às margens de rodovia em SP após ser vítima de motorista de aplicativo

 

Uma mulher trans alagoana, identificada como Anna Luisa Pantaleão, foi encontrada morta às margens de uma rodovia no município de Pirapora do Bom Jesus, em São Paulo. A jovem estava desaparecida desde o dia 4 deste mês e seu corpo foi encontrado nesta terça-feira (19).

Segundo informações da imprensa de SP, o principal suspeito do crime é um motorista de aplicativo de 21 anos, que confessou ter cometido o assassinato e indicou onde havia deixado o corpo da vítima. Anna Luisa, de apenas 19 anos, estava morando em São Paulo, mas era natural de Pão de Açúcar, cidade do Sertão alagoano.

Familiares da vítima viajaram até São Paulo e estiveram na delegacia responsável pela investigação do caso. No local, encontraram o suspeito, o que gerou um tumulto. Nas redes sociais, uma amiga de Anna Luisa publicou uma mensagem emocionada: “Minha novinha. Tão meiga, sempre sorridente, eu não consigo acreditar que fizeram tamanha crueldade com você. Você sempre estará viva nas minhas lembranças e no meu coração”.

Agora, a família busca realizar o translado do corpo da vítima para Alagoas. O prefeito de Pão de Açúcar, Jorge Dantas, informou que a Secretaria de Assistência Social do município se colocou à disposição para auxiliar nesse processo. “Foi com profunda indignação e tristeza que recebi a notícia da morte da jovem Anna Luisa, vítima do ódio e preconceito. É um momento de luto para nossa cidade, e palavras não podem expressar a dor que sentimos diante de tamanha violência”, afirmou o prefeito.

O assassinato de Anna Luisa mostra mais uma vez a vulnerabilidade e a violência enfrentada pela população trans no Brasil. O país é conhecido por ser um dos mais perigosos para pessoas trans, com altos índices de assassinatos e violações de direitos humanos. É fundamental que as autoridades ajam de forma enérgica para investigar e punir os responsáveis por esse crime, além de implementar políticas de proteção e inclusão da população trans. A luta contra a transfobia e o preconceito não pode ser silenciada, é necessário promover a igualdade de direitos e garantir a segurança de todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

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