A ação movida por Maria do Socorro Azevedo é uma tentativa de provar que ela é uma herdeira legítima da herança de Pelé. A Defensoria Pública de São Paulo representa Maria, que alega que sua mãe, já falecida, teve um relacionamento com o jogador e que ela seria fruto desse relacionamento. Os filhos de Pelé concordaram em realizar os exames laboratoriais para esclarecer a situação, com o primeiro resultado dando negativo e aguardando-se uma contraprova.
Além da questão da paternidade, outro ponto de controvérsia na batalha pela herança de Pelé envolve o testamenteiro escolhido pelo ex-jogador, José Fornos Rodrigues, conhecido como Pepito Fornos. Ele pede 5% do valor total da herança, porém a viúva de Pelé, Marcia Aoki, questiona o pedido, alegando que Fornos não cumpriu com as obrigações do testamento no processo.
Estima-se que a fortuna deixada por Pelé chegue a cerca de R$ 78 milhões, e a partilha está sendo disputada entre a esposa, os filhos, a enteada, os netos e a possível filha Maria do Socorro. No testamento, Pelé destinou 30% de seus bens para a esposa, 60% para os seis filhos e a enteada, e 10% para os netos.
A viúva Marcia se casou com Pelé em 2016, quando o jogador já tinha 75 anos, e de acordo com o Código Civil brasileiro, todos os casamentos de pessoas acima de 70 anos devem ser com separação de bens. Os filhos de Pelé são fruto de relacionamentos anteriores, com três ex-esposas diferentes.
A batalha pela herança de Pelé continua sendo disputada nos tribunais, enquanto a exumação do corpo para a realização do teste de DNA ainda aguarda uma decisão judicial. As polêmicas referentes à partilha da fortuna do Rei do Futebol prometem continuar dando o que falar nos próximos meses.
