Mulher de 90 anos é resgatada após 120 horas em escombros de terremoto no Japão; equipes enfrentam desafios de resgate.

Uma história emocionante de sobrevivência foi registrada no Japão no último sábado, quando uma mulher de cerca de 90 anos foi resgatada após passar 120 horas presa nos escombros de um terremoto. A idosa foi encontrada embaixo dos destroços de uma construção de dois andares, na cidade de Suzu, que foi atingida pelo terremoto de 7.6 de magnitude que devastou a região central do país na última segunda-feira.

O tremor, que já deixou ao menos 126 vítimas fatais e cerca de 200 pessoas desaparecidas, mobilizou equipes de resgate em toda a região. Apesar das dificuldades impostas pelo mau tempo, com previsão de neve para o domingo, as equipes conseguiram localizar a idosa e também uma mulher de 40 anos, que sofria de parada cardiopulmonar, nos escombros de Suzu.

Segundo informações do jornal local Yomiuri Shimbun, a idosa resgatada estava próxima de entrar em estado de hipotermia, mas não há atualização sobre o estado de saúde das duas mulheres resgatadas. O trabalho das equipes de resgate tem sido prejudicado pelas condições meteorológicas desfavoráveis e pelas estradas inutilizadas devido a rachaduras, quedas de árvores e pedras.

Além do resgate das duas mulheres em Suzu, outras histórias trágicas foram registradas na região afetada pelo terremoto. Dezenas de casas ficaram em ruínas, um grande incêndio destruiu centenas de estruturas e barcos de pesca foram afundados ou levados para a costa pelas ondas do tsunami que se seguiram ao tremor.

Apesar das dificuldades enfrentadas, a solidariedade tem sido uma marca marcante no Japão após o desastre. Moradores locais têm se unido para ajudar uns aos outros, enquanto equipes de resgate continuam trabalhando incansavelmente em busca de sobreviventes.

Ainda há muito a ser feito para reconstruir as cidades atingidas pelo terremoto, mas a mensagem de esperança é evidente na determinação e solidariedade que têm prevalecido entre a população japonesa. A tragédia deixou marcas profundas, mas também demonstrou a resiliência e a força dos sobreviventes.

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