MPE defende cassação de Jorge Seif por suposta interferência de Luciano Hang em campanha eleitoral de 2022, inelegibilidade e multa recomendadas.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) está defendendo veementemente a cassação do mandato do ex-secretário de Aquicultura e Pesca do governo de Jair Bolsonaro, o senador Jorge Seif (PL-SC), devido a suposta interferência do empresário Luciano Hang, da Havan, em sua campanha nas eleições de 2022. Segundo o MPE, houve uma relação simbiótica entre Luciano Hang empresário e cidadão, que contaminou e prejudicou a atuação de Seif em apoio a sua candidatura. A manifestação do MPE recomenda a inelegibilidade de Seif e Hang, juntamente com a aplicação de multa.

Os fatos que levaram a essa recomendação remontam ao uso de cinco aeronaves da Havan por parte do senador durante a campanha eleitoral, sem prestar contas à Justiça Eleitoral, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC). Além disso, Seif teria sido financiado por um sindicato e recebido assessoria de imprensa da empresa de Hang, o que contraria a legislação eleitoral. Com base nesses argumentos, os adversários políticos pedem a inelegibilidade do senador pelos próximos oito anos.

Vale ressaltar que esse não é o primeiro caso envolvendo a Havan e eleições em Santa Catarina. Em maio do ano passado, o ex-prefeito de Brusque, Ari Vequi, foi cassado por uso indevido da estrutura da Havan nas eleições de 2020. Caso Jorge Seif seja condenado, sua defesa poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar das acusações e recomendações do MPE, o senador Jorge Seif se mantém confiante em sua defesa. Em nota, ele afirmou que o parecer do MPE não afeta suas boas expectativas quanto ao julgamento final. Seif ressalta que a chapa adversária foi derrotada nas eleições e descarta a possibilidade de assumirem a vaga caso ocorra uma cassação.

A defesa de Seif argumenta que o parecer do MPE foi baseado em premissas equivocadas e falta de provas concretas, ressaltando que a decisão do TRE-SC reconheceu a inexistência de práticas ilegais. A defesa reitera sua confiança na justiça e espera que a decisão do TRE-SC seja mantida, em respeito ao povo catarinense.

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