No trágico acidente, a policial militar Cibelly Barbosa Soares perdeu a vida instantaneamente, enquanto seu noivo, o militar Gheymison do Nascimento Porto, precisou ser internado por nove dias e ainda lida com sequelas decorrentes do ocorrido.
Edson Lopes, que atualmente está sob custódia no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Craíbas, se entregou à polícia logo após o acidente. Durante a audiência, ele afirmou que não avistou o casal na pista e negou estar embriagado, apesar de imagens capturadas por câmeras de monitoramento mostrarem que ele estava visivelmente desequilibrado ao chegar em sua residência logo após o incidente.
O Ministério Público esclareceu que o pedido de transferência foi feito de maneira urgente, com o objetivo de assegurar que o acusado receba o mesmo tratamento que outros presos provisórios e seja alocado em um local adequado. A Assessoria de Imprensa do MP/AL informou que o promotor de justiça responsável pelo caso solicitou ao delegado esclarecimentos sobre a atual situação do empresário no CISP de Craíbas.
A solicitação do Ministério Público reflete a necessidade de se garantir justiça e igualdade no tratamento do acusado, além de atender aos anseios da sociedade por medidas mais rigorosas contra crimes graves como esse. A morte de uma policial militar e as graves sequelas enfrentadas pelo outro militar chamam a atenção para a necessidade de punição adequada a casos de atropelamentos causados por negligência e imprudência no trânsito.
É fundamental que o sistema de justiça atue de maneira célere e determinada para o devido processo legal e que as autoridades competentes garantam a transferência do empresário Edson Lopes para um presídio estadual, a fim de garantir que ele seja responsabilizado adequadamente pelos seus atos. A transferência também é essencial para garantir a segurança dos outros presos e a ordem dentro do CISP de Craíbas.
Espera-se que as investigações prossigam de forma rigorosa, visando esclarecer todas as circunstâncias do acidente e garantir que a justiça seja feita. A sociedade alagoana aguarda ansiosamente por respostas e por uma punição justa para o empresário responsável por esse trágico episódio.
