Apreensão de jato avaliado em mais de R$ 10 milhões pelo MP/AL
O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) realizou uma operação nesta quarta-feira (17) que resultou na apreensão de um jato avaliado em mais de R$ 10 milhões. Essa ação foi desencadeada como desdobramento das ações do MP/AL contra uma organização criminosa que causou um grande prejuízo de R$ 37 milhões aos cofres do fisco alagoano. O desdobramento da operação ocorreu nos estados de Santa Catarina e Paraná.
Após investigações que identificaram novos desdobramentos, o MP/AL requereu um bloqueio de mais R$ 27 milhões, além do sequestro de um jato executivo Raytheon Aircraf, modelo 400A, avaliado em R$ 11 milhões. Em novembro do ano passado, 23 pessoas ligadas à organização criminosa foram denunciadas por fraude societária, falsidade ideológica, lavagem de bens e emissão de notas fiscais falsas.
Com a apreensão da aeronave, o Grupo de Atuação Especial de Combate a Sonegação Fiscal de Lavagem de Bens (Gaesf) solicitou à Justiça a cessão do jato para uso oficial da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria de Saúde de Alagoas (SSP/AL) para atender às necessidades da população carente.
As medidas cautelares foram emitidas pela 17ª Vara Criminal da Capital e foram executadas em parceria com os Ministérios Públicos e as Polícias Militares de Santa Catarina e Paraná, assim como tiveram a participação das Secretarias de Estado da Fazenda e da Segurança Pública e das Polícias Civil e Militar alagoanas.
Atuação da Orcrim
A organização criminosa emitiu 1.644 notas fiscais falsas que totalizaram quase R$ 221 milhões, causando um grande prejuízo ao Estado de Alagoas. De acordo com o Gaesf, as fraudes foram realizadas por meio da criação de 16 empresas de fachada e/ou pessoas jurídicas inexistentes, uso de “laranjas” e avatares, e simulação de venda de produtos utilizando as notas fraudulentas que foram distribuídas para 40 empresas em São Paulo.
*com informações da assessoria.
