Motorista de van escolar é acusado de aliciar criança de 7 anos para enviar imagens íntimas da própria mãe, diz delegada.



Denúncia contra motorista de van escolar

A delegada de Crimes contra Criança, Teíla Rocha, confirmou que já deu início as oitivas sobre a denúncia contra um motorista de uma van escolar que está sendo acusado de aliciar uma menina de 7 anos para enviar imagens íntimas da própria mãe.

Segundo as informações fornecidas pela delegada, a mãe da criança e outra testemunha já prestaram depoimento. As investigações seguem em andamento e, de acordo com Rocha, outras testemunhas e o acusado deverão prestar depoimento esta semana.

A delegada fez um apelo para que outras possíveis vítimas procurem a delegacia especializada para denunciar casos semelhantes. A ação da comunidade pode ser crucial para a resolução do caso.

A denúncia veio à tona na última sexta-feira, 25, quando a mãe da criança utilizou as redes sociais para relatar que o motorista da van escolar tinha aliciado sua filha para enviar vídeos íntimos da própria mãe em troca de chocolates.

A mãe descobriu a situação ao verificar o celular da garota e se deparar com mensagens comprometedoras. Em uma das mensagens, o motorista solicitava que a menina apagasse o conteúdo da conversa. “Foi mexendo no celular dela que encontrei. Eram vídeos dela despida ou de roupas íntimas. Quando eu vi, não consegui dormir angustiada. No outro dia, eu já estava o esperando na porta do condomínio. Ele chegou e fomos conversar com ele. Ele é tão psicopata que ele não tem a noção da proporção do que ele fez. Assumiu para gente que tinha feito. Então, eu perguntei: ‘que liberdade eu te dei para você pedir isso para minha filha?’ a gente conversou com ele, eu pedi pra apagar minhas imagens do celular dele, mas com certeza já transportou para outro lugar. Fui até a creche com ele. Contei tudo para a mulher dele, que disse que tinha sido um mal-entendido”

Após o incidente, a mãe da criança compareceu à Central de Flagrantes e foi encaminhada para a delegacia especializada. No entanto, como não houve flagrante, o homem não foi preso.


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