O advogado José Eduardo Alckmin argumentou que Robinho deveria ser detido somente após esgotarem-se todos os recursos contra a decisão do STJ, que determinou que ele cumprisse no Brasil a pena de nove anos de prisão à qual foi condenado na Itália por estupro. No entanto, a negativa de Fux indica que o ex-jogador pode ser preso a qualquer momento.
No pedido de habeas corpus, a defesa de Robinho citou um julgamento do STF que estabeleceu que a prisão só deve ser efetuada quando não houver mais possibilidade de recurso. Ainda assim, o ministro do STF manteve a decisão do STJ, que determinou a prisão imediata do ex-jogador.
Os advogados do ex-atleta também argumentaram que Robinho permaneceu em liberdade durante todo o processo de homologação e nunca representou um risco para a aplicação da lei no país. No entanto, a decisão de Fux parece indicar que as circunstâncias mudaram e que a prisão de Robinho pode estar mais próxima do que a defesa gostaria de admitir.
Com isso, o desfecho desse caso polêmico envolvendo Robinho e a condenação por estupro na Itália continua incerto, com a possibilidade de que o ex-jogador seja preso a qualquer momento para cumprir sua pena no Brasil.