A jovem Jéssica Canedo foi apontada como suposto “affair” do humorista Whindersson Nunes, e acabou não resistindo à depressão e aos ataques de ódio nas redes sociais. Silvio Almeida destacou que, embora tais tragédias envolvam questões de saúde mental, há também uma dimensão política significativa, e enfatizou a responsabilidade das empresas que administram as redes sociais diante da propagação de conteúdos criminosos.
O ministro chamou atenção para o fato de que esta não é a primeira vez que uma tragédia de natureza semelhante ocorre, mencionando que este é o segundo caso de suicídio de pessoa jovem relacionado à propagação de mentiras e ódio nas redes sociais que teve conhecimento em menos de um mês. Ele ressaltou que tais conteúdos têm destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável.
A preocupação com a regulamentação das redes sociais também foi levantada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. Após ter sido vítima de um ataque hacker, Janja enfatizou a importância de discutir não apenas a regularização das redes, mas também a monetização das mesmas, destacando a necessidade de um debate mais amplo sobre essas questões.
Diante dessa trágica situação, o debate sobre a regulação das redes sociais e a responsabilidade das empresas que operam essas plataformas ganha relevância e urgência, tendo em vista os impactos devastadores que o ódio disseminado nas redes pode ter na sociedade. A discussão sobre como garantir um ambiente online mais seguro e saudável para os usuários se coloca como uma pauta essencial nos dias atuais.