Campbell ressaltou em seu voto a importância de não permitir que o Brasil seja visto como um local seguro para aqueles que tenham cometido crimes no exterior. Para ele, é fundamental que haja cooperação internacional e respeito às decisões judiciais de outros países.
Além disso, o ministro destacou que a decisão do STJ em relação a Robinho segue um precedente estabelecido anteriormente, quando outro brasileiro condenado em Portugal teve a execução de sua pena determinada pela corte.
Os ministros do STJ não discutiram o mérito do caso de Robinho, ou seja, se ele cometeu ou não o estupro pelo qual foi condenado na Itália. O foco da votação foi verificar se os critérios legais foram seguidos no processo de condenação no exterior e se a sentença pode ser cumprida no Brasil.
Robinho, por sua vez, nega as acusações e argumenta que o ato sexual com a vítima foi consensual. Sua defesa também argumenta que o caso deveria ter sido julgado no Brasil, não na Itália.
Com a maioria dos votos a favor do cumprimento da pena no Brasil, a decisão final sobre o caso de Robinho está cada vez mais próxima de ser efetivada. O ex-jogador aguarda agora os próximos desdobramentos desse processo judicial.