Ministro Alexandre de Moraes dá prazo para PGR se posicionar sobre possível indiciamento de Bolsonaro em esquema de fraude em cartões de vacina

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está dando continuidade às investigações sobre um suposto esquema de fraude em cartões de vacina envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em uma decisão recente, Moraes deu um prazo de 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar um posicionamento sobre o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou Bolsonaro e outras 15 pessoas.

A PGR será responsável por avaliar o relatório da PF e decidir se irá apresentar ou não uma denúncia contra os envolvidos. Caso a denúncia seja feita, será a primeira acusação formal contra Bolsonaro desde que deixou o cargo de presidente. Vale ressaltar que a PGR não precisa necessariamente seguir o posicionamento da PF e pode decidir apresentar uma denúncia contra todos os indiciados, apenas parte deles, solicitar o arquivamento do caso ou ainda a continuidade das investigações.

O ministro Moraes determinou a manifestação da PGR em sua decisão desta terça-feira, ressaltando a urgência do posicionamento do órgão. No entanto, é importante destacar que no ano passado, a então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que não havia indícios consistentes da participação de Bolsonaro no esquema. Apesar disso, a posição de Lindôra foi ignorada por Moraes, que deu prosseguimento às investigações.

Com a PGR agora sob o comando de Paulo Gonet, há uma expectativa em relação ao alinhamento do órgão com as decisões de Moraes em outras investigações. Desde dezembro, Gonet tem demonstrado uma postura mais alinhada com as diretrizes do ministro do STF. Agora, resta aguardar o desenrolar dos próximos passos desse caso e as decisões que serão tomadas pela PGR em relação ao suposto esquema de fraude em cartões de vacina envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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