Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 21, Pimenta explicou que durante o processo de transição, um inventário foi realizado para listar todos os itens do Alvorada. Segundo ele, o relatório elaborado pelo governo Bolsonaro em janeiro de 2023 revelou que 261 peças não puderam ser encontradas. No entanto, ao longo do último ano, a busca foi intensificada e os móveis foram localizados em diferentes espaços da residência.
O ministro ressaltou que, devido à ausência de controle anteriormente, muitos dos itens estavam em condições precárias, danificados e espalhados pelos depósitos. As buscas foram encerradas em setembro do ano passado, quando a maior parte dos móveis foi recuperada.
Essa não é a primeira vez que a questão dos móveis do Alvorada gera polêmica. Na primeira semana de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja mostrou infiltrações, janelas quebradas e problemas de conservação no palácio. Além disso, algumas peças do mobiliário também haviam desaparecido, levando Lula a sugerir que Bolsonaro poderia estar envolvido.
Em meio a acusações mútuas, Pimenta criticou Bolsonaro por sua gestão do patrimônio público, mencionando o escândalo envolvendo presentes do povo brasileiro vendidos nos Estados Unidos. Ele defendeu a postura do presidente Lula e afirmou que a credibilidade de Bolsonaro é questionável.
Quanto aos móveis encontrados no Alvorada, a informação é de que foram localizados em diversas áreas do palácio, conforme revelado pela imprensa. A Presidência precisou gastar quase 200 mil reais com novos móveis no último ano, devido à necessidade de substituir e recuperar peças danificadas. A saga dos móveis do Palácio da Alvorada parece longe de chegar ao fim, continuando a gerar discussões e debates sobre o patrimônio presidencial.