Ministro afasta líder das investigações do caso Marielle Franco em operação da PF: mandados de busca e apreensão executados.

O ex-titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Giniton Lages, teve sua atuação interrompida por determinação do ministro Alexandre de Moraes em uma ação conjunta da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro. A operação, intitulada “Operação Murder Inc.”, é coordenada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/FTMA) em conjunto com a Procuradoria-Geral da República. Além de Lages, outros nomes de destaque como Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram alvos de mandados de busca e apreensão.

A suspeita é de que essas figuras influentes possam ter sido os mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, motorista da vereadora. Em meio a essas revelações, o ministro Alexandre de Moraes decidiu afastar Giniton de suas funções. A operação também incluiu mandados de prisão contra os principais suspeitos e buscas em locais estratégicos como a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Câmara dos Deputados em Brasília, com o intuito de encontrar evidências que ajudem a esclarecer o caso Marielle e Anderson.

Os detalhes sobre os supostos mandantes foram revelados na delação do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que resultaram na morte de Marielle Franco. A colaboração de Lessa, que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), fornecem informações valiosas sobre possíveis envolvidos no crime, incluindo políticos de influência. A investigação está em curso e novas informações podem surgir nos próximos dias. A sociedade aguarda ansiosa por respostas e por justiça para o caso que chocou o país.

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