Para lidar com a situação, o governo anunciou que estados e municípios receberão mais de R$ 100 milhões até o final do ano para combater a dengue, assim como a chikungunya, zika e febre amarela, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Esses recursos foram anunciados pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a apresentação do cenário da dengue no Brasil.
Além do aporte financeiro, a ministra também anunciou a criação da Sala Nacional de Arboviroses, que funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana, para acompanhar em tempo real a evolução das doenças transmitidas pelo mosquito. A vacina contra a dengue também foi mencionada, com o imunizante tendo recebido parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e estando em consulta pública para incorporação ao SUS.
O Brasil enfrenta a circulação dos quatro tipos de dengue no país, sendo que o tipo 3 não circulava desde 2007. Diante desse cenário, as ações coordenadas anunciadas agora visam lidar com as estimativas para o próximo ano, que apontam para uma epidemia de dengue em algumas regiões do país.
Neste ano, 10 mil profissionais de saúde foram capacitados contra a dengue e estão circulando para orientar a população sobre a prevenção e combate à doença. Além disso, a população também pode contribuir impedindo a reprodução do Aedes aegypti em água parada, já que 74% dos criadouros do mosquito estão próximos às residências.
Diante do aumento preocupante dos casos de dengue, todas as esferas do governo, junto com a população, estão em alerta para combater a propagação da doença e garantir a saúde e segurança de todos. A situação requer ação rápida e eficaz para lidar com essa crescente ameaça à saúde pública.