Essa redução no ritmo em comparação com 2023, que teve um crescimento de 2,9%, está relacionada à expectativa de um desempenho menor no setor agrícola devido a fatores climáticos. Com a previsão de uma safra de 316,7 milhões de toneladas em 2023/2024, 1,5% inferior ao observado na safra anterior, os analistas acreditam que a redução na produção agrícola será compensada por outras medidas como novos cortes na taxa Selic e aumento do crédito, além de um mercado de trabalho robusto.
Diversas instituições financeiras reafirmaram suas projeções para o PIB de 2024, incluindo Bank of America (2,2%), G5 Partners (2,1%), UBS BB (2,0%), Bradesco (2,0%), Itaú Unibanco (1,8%), PicPay (1,8%), Citi (1,5%), Banco BV (1,5%) e WHG (1,5%). Por outro lado, algumas instituições aumentaram suas estimativas, como BTG Pactual e Porto Asset Management.
O economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, destacou a melhoria no cenário de crédito e a influência dos cortes na taxa Selic em sua revisão para o PIB. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou a previsão de crescimento de 2,2% para 2024, apostando em um cenário positivo para a indústria e construção civil ao longo do ano. A expectativa é de um crescimento sólido da economia brasileira, mesmo com desafios no setor agrícola.