Mayra Aguiar, tricampeã mundial em Tashkent no ano passado, escolheu esse período de descanso visando se preparar para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Mesmo sem estar competindo, a judoca se manteve treinando intensamente e mostrou nos tatames que continua sendo uma das grandes esperanças do Brasil na Olimpíada.
Sua caminhada na competição começou com uma luta equilibrada contra a australiana Maria Swan, que foi decidida pelas punições acumuladas pela adversária. Swan evitou encarar de frente a brasileira e acabou sendo derrotada por falta de combatividade.
Na semifinal, Mayra mostrou toda a sua agilidade e reflexos ao enfrentar a peruana Camila Figueroa. A brasileira aplicou um wazari e finalizou a luta com uma chave de braço, garantindo sua vaga na final.
A disputa pelo ouro colocou Mayra contra a neozelandesa Moira de Villiers, que era vista como uma adversária de peso. No entanto, a brasileira não deu chances para a oponente e conquistou a medalha de ouro com um ippon perfeito. Essa foi a oitava vez que Mayra Aguiar se sagrou campeã dessa competição.
Essa vitória serve como um recado para suas principais rivais. Mayra já tem garantida sua participação no Grand Slam de Baku, que acontece na próxima semana, e será um teste importante para avaliar a sua forma após esse merecido período de descanso.
Além de Mayra Aguiar, o Brasil encerrou a competição com mais 14 medalhas, além de conquistar o topo do pódio nas equipes mistas. A seleção brasileira venceu o Canadá por 4 a 1 e Cuba por 4 a 0, tanto na estreia quanto na decisão do ouro.
Com essas conquistas, o judô brasileiro reafirma a sua grande força nas competições internacionais e mostra que está preparado para brilhar nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Mayra Aguiar, em especial, demonstrou ser uma atleta determinada e cheia de talento, que busca constantemente superar seus limites em busca do sucesso.
